Fico pensando
sobre quando as pessoas reclamam que falo palavrão. Primeiro eu não concordo
que eu falo palavrão... Não gosto de palavras grandes. São complicadas. Prefiro
as pequenas, mas potentes. Pode ser um “merda” e pra mim tá bom. Um “fudeu” então... meus queridos, como diz aquele
texto: um “fudeu” tem conotações que só um “fudeu” tem. Tem gente que insiste
que é falta de educação, vejam só! Não que eu esteja defendendo o uso de tais
ferramentas em sala de reunião.
Feio mesmo é
não dizer obrigado, com licença e por favor. Minha professora lá da pré-escola
me ensinou. Tem tanta gente que parece que não teve “tia” na escola. Feio é
fazer cara feia só porque vou esperar alguém atravessar na faixa de pedestres.
Ok, não é fácil ter paciência mesmo. Aquele senhor lá, 1975 (achou que era o
ano de nascimento, né?) anos, com aquela bengala... puxa... como demora... Mas
o quê queria que eu fizesse? Ele não vai conseguir correr, mal consegue andar.
Feio
também é ver grávida, idoso, mãe com criança no colo em pé em ônibus e não
ceder lugar. É ver fila grande e tentar passar na frente, furar. Feio é não
retribuir os bons dias e boas tardes e boas sei-lá-o-quê que recebe.
Horroroso é
tentar passar as pessoas pra trás no troco, no preço, na informação. De mau
gosto é não permitir que as pessoas tenham acesso à educação. E não é só o de
escola não, é formação de caráter mesmo. É o livro que não se empresta. A
informação que não se partilha.
Sem modos é alguém só ver telejornal, de
quinta categoria, e achar que sabe sobre política, sobre antropologia e sociologia
e que o Mundo é errado e feio, porque é o mundo, oras! Não, meu senhor! O mundo
é feio, porque você, meu amigo, usa a lente errada.
De péssima
postura é esperar que meninas fossem bonecas e mulheres sejam, além de bonecas,
infláveis. Que meninos fossem iguais aos pais, e os pais iguais a eternos
maridos de barbies.
Esperar que as
pessoas não fossem o que são só pra satisfação de uma bolha, nada natural,
diga-se de passagem, criado pela publicidade, baseado na elite que nem mesmo
ela, a elite, consegue ser.
Pra mim, quem
tem que ganhar diploma de “grosseirão” é quem diz que cultura é elitizada, que
pobre é favelado e que quem tem casa grande em bairro chique é que “tá bem”. Se
for no estrangeiro então...
E depois de
pensar em tudo isso, ainda me pergunto como tem gente que me diz que sou sem
educação? Não sabia que o meu “puta merda!” quando tô feliz ou meu “mais que
bosta” quando um projeto não saiu como eu queria, fossem tão ruins assim.
Bem... “foda-se!” eu não me importo. Pronto!
boaa gizelle.... botou pra fuder kkkkkk
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